A GENEROSIDADE DE ESTRANHOS
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Poemas úteis
Já tentei matar com um poema:
nem corte, coma, comichão,
falta de ar ou enfizema,
em vão.
Já dizia o meu pai
que os poemas não servem
nem para aparar relva.
Pode ser,
mas um dia piquei
um dedo
num soneto.
Até sangrei.
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