Não há inocentes. Há quem procure os inocentes. Nem esses o são. Inocentes. Mal se nasce começa a longa ou curta travessia para o deixar de ser. Não há inocentes. Nem de um lado nem de outro. Isto quando conseguimos destrinçar lados. Porque a maior parte do tempo está tudo distribuído e emparedado ao longo de um único muro. Inocentes não há. Há é culpas mais ou menos condenáveis. E a culpa, grande ou pequena, tem sempre a mania de fazer barulho, como o arrulhar das pombas.
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