A
prisioneira
numa
cama de morangos
da
masmorra castigadora
acata
a leve e pesada pena.
O
algoz descongela a porta
penetra
o quarto
molda
os lábios ao mamilo erecto
permitindo
o trabalho da língua.
Repete
na boca a penitência.
Vai
pela janela voando.
A
adrenalina em jorros conclui
a
tormenta diária.
Rega
os morangos
o suor
da antecipação
da
sentença consumada.
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