Atravesso
a cidade
e passo
a noite
debaixo
da tua janela.
Ainda
lá estou agora.
Espreitando.
Esperando.
Espetando
o
pensamento
no teu
corpo
por
meio segundo
num
puro acto de amor
inconsequente
contra
o teu cinismo.
Depois
choro
sobre
leite derramado.
Choro
por ver
que o
teu final
é
seco.
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