Na
minha terra-quente
a tua
face era doce,
era
doce a tua faca,
o teu
gume,
o teu
sorriso
ou era
eu que sorria
olhando
a montanha gelada.
O meu
coração fervia
numa
febre florescente
e doce,
sempre doce,
eu era
doce e não sabia.
Na
minha terra-quente
fundia
o chocolate
mas não
bebia
sedenta
de ti.
O meu
coração corria
ao
encontro do cansaço
do teu
casaco quente
e eu
tremia,
era
doce e não me vias.
Na
minha terra-quente
estava
só, estava fria
estava
só e não sabia.