sábado, 19 de abril de 2014

NA CORDA BAMBA



Vou na corda de arame finíssimo,
quase impossível
pé ante pé.
Tremendo muito quieta,
mexendo o mínimo necessário ao
avanço parado.
Numa corda muito bamba
embora presa e transparente.
Na mão uma vara de bambu
que me instiga a não cair,
não voltar p’ra trás,
a olhar a faca
com que os teus olhos cortam.