Ela tinha de lhe falar. Uma necessidade urgente de lhe apresentar um assunto que só ele podia resolver. Mas surgiu-lhe diante dessa possibilidade um bloqueio absoluto. Fosse porque ele não podia fosse porque não queria, a comunicação entre os dois estava interrompida. A dúvida entre uma causa ou outra do cerco dominava-a completamente. O seu modo de sentir ou pensar seria diferente tivesse sido a vontade própria ou o simples impedimento alheio a ditar aquele silêncio. O problema primário estava agora relegado para segundo plano. Só a interrogação importava. Só uma pessoa podia esclarecer a suspeita. Precisava falar-lhe. E aquela inacessibilidade tornara-se tremenda.