Ao contrário do que as pessoas pensam
os vampiros não nascem vampiros. Eles transformam-se pelo vício do
sangue.
Encurralados na sua imortalidade
lançam-se numa busca incessante de estratagemas para abreviar o
tédio eterno. O alívio encontram-no quando tropeçam no sangue.
Uma vez provado, o sangue prende.
Começa aí um ciclo de inquebrantável sede vermelha.
A virtude do sangue não é a cor. É a
rusticidade do metal que a provoca.
O ferro do sangue é o mesmo que forma
o núcleo da Terra, o que gera o seu magnetismo.
Assim o vampiro é um íman tão antigo
quanto o próprio planeta. Quase tão poderoso quanto ele.
Tão escravo das suas intrínsecas
forças quanto qualquer vítima humana.
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