MARÃO
respirar alto
um fumo antigo
um vício velho
a irmã que morreu
faz tempo
trepar a saudade
até ao cimo
e olhar nos olhos
os montes
a irmã que morreu
faz tempo
largar a distância
pela estrada
a carícia das nuvens
no cabelo
lágrimas de granito
pela irmã que morreu
essa irmã vindimada
que era eu
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