Há uma velha que passa na minha rua.
É uma velha muito bonita,
toda arranjada, elegante
vestida de cores ousadas e frescas,
de cabelo grisalho bem apanhado
num puxinho
e muitas vezes de chapéu.
Quando passa airosa e aprumada
penso, optimista, que esta é a minha velha,
a velha que quero ser quando for velha
daqui a sensivelmente
um quarto de hora.
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