Senta-te.
Fecha os olhos.
Quero ver
a tua pele em alerta
do alto dessa falésia,
aplanar-me no mergulho,
sem medos
de malabarista.
Sento-me
a teu favor
balançando contra ti.
Rende-te,
são preces
as rédeas
com que te prendo,
sem arremessos
de moralista .
Quero ver-te
respirar
esse sal que sai
da frincha
a luz que vai
e fica,
desagua no teu colo
cavalgado,
túmido
do meu ventre,
sem bloqueios
de artista.
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