sábado, 2 de agosto de 2014

O Rio Zangado






Letra e música de The Hat
 
Tradução de Nuno Miguel Lopes
 
 
 
O Rio Zangado
 
 


 
O vazio fado por nós confessado
No instante do dia mais esbatido
Em Vilautomática produzem estática
Como a presa o seu débil triste gemido
 
O sabor a fel, o rosto invisível
Das crianças perdidas e olvidáveis
A negra necessidade, a lenta celeridade
As dívidas mais irreconciliáveis
 
Estas fotografias nada significam
Ao veneno dado a engolir
Antes da glória do momento
Já a luz se começa a extinguir

Enquanto fingíamos que não víamos
O custo terrível de tudo o que perdemos
O preço saldado por este instrumento malvado
A pagar até ao dia em que nada teremos
 
O rio pressente para onde vai a corrente
Essa luz que devemos destruir
As circunstâncias conspiram manigâncias
que incendeiam o método que nos servir

Estes homens mortos caminham sobre a água
Corre-lhes nas veias sangue gelado
Ao entrarmos nós na chuva
Eleva-se o rio zangado

Estas fotografias nada significam
Ao veneno dado a engolir
Ao entrarmos nós na chuva
Eleva-se o rio zangado


Sem comentários:

Enviar um comentário