sexta-feira, 29 de agosto de 2014
I FELL IN LOVE WITH A DEAD BOY
Volto novamente a este poema do Antony Haegarty.
Depois de "dissecar" as palavras e ter chegado à conclusão que está
a falar dele mesmo e da sua transformação de rapaz em rapariga, gosto
de apreciar novamente o poema na sua superfície.
Na pele do poema
está o amor por uma pessoa morta. Uma pessoa que não está na mesma
dimensão que nós. Não pertence ao mesmo mundo, a este mundo.
Então o que se ama? É o corpo que em breve irá desaparecer, é a alma que nunca morre?
O que desperta esta união?
E se for o corpo quer dizer que o amor é uma memória?
E se for a alma quer dizer que somos de facto imortais e não há separação alguma entre o estado de morte e vida?
Ou apenas podemos concluir que o amor é superior a toda essa condição humana de mortalidade e transmutação?
Deixem cá ouvir pela milionésima vez...
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