invisível
a última a chegar
a primeira a sair
antes dos aplausos
eu não conto
fica tudo limpo
como se nunca
aqui tivesse vindo
eu não conto
não haverá chantagem
nem palavra
ou morte
eu não conto
serei discreta
um novo fantasma negro
eu não conto
incomodar
não posso
morrer tão cedo
não quero
eu não conto
atrás
ao contrário
do bom público
das cadeiras da frente
eu não conto
saio antes de voltar
a luz
a minha presença
é sombra
mas morrer
ainda espero
e não conto
Mesmo sem princípio nem fim, o durante pode não se ver mas está lá e conta...tem de contar!
ResponderEliminar