12 passas
À décima segunda
badalada
morro mais
uma vez
e já nasço
no óbvio Janeiro.
Os mesmos Domingos.
O velho Verão.
As semanas costumeiras.
Doze passas
para me lembrar
que tudo fica igual
na temerária
teia do tempo.
Até que um dia
o sangue muda
o futuro dispara
e o acordar
não será neste mundo.
Muito bom.
ResponderEliminar(Neste mundo o sono é eterno)