Beetle car, Brienna Pruce |
seguindo
sem hora
estrada a fora
o risco
sob o pneu
as entranhas
do poema
peixe por dentro
aberto
marca pacho
em ferida
pulsação
na curva da voz
peso pesado quase
a fazer voar
as oscilações
do volante
lavo versos
clandestinos
ocultos em maços
dos pacotes
da bagagem
silêncio sôfrego
montanhoso
que me protege
da condenação
pelo colectivo
de meretrizes
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