terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Pastéis de Belém




(qualquer semelhança com a letra de uma canção conhecida é pura blá blá blá...)


cheguei ao fundo da rua
com a cabeça na lua
não sei onde estacionei
 
é tão parda a Alemanha
a gulodice tamanha
e o almoço nunca mais vem

quero ir para a mesa
comer com a burguesa
uma salsicha na brasa
que a morte há-de ser certa

quero voltar
a lanchar nos Pastéis de Belém
quero voltar
a lanchar nos Pastéis de Belém

fiz um pouco de cera
que a preguiça é severa
voam pombas
de cansaço animal

fiz vinte anos de luta
na Holanda há tanta puta
festejei
com uma fenomenal

quero ir para a mesa
comer com a burguesa
uma salsicha na brasa
que a morte há-de ser certa
 
quero voltar
a lanchar nos Pastéis de Belém
quero voltar
a lanchar nos Pastéis de Belém

vim mais rápido que o vento
corrido lá do Convento
andava enrolado com a Madre

Paris está cheio de avecs
Lisboa cheia de queques
e em geral o mundo arde






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