Zurra
no pasto o ónagro
imaginando
ser poeta
com
vocabulário magro
rima o
pobre pateta.
Incha
o peito ufano.
Finge
ter coração.
Quer
ser rei, o insano.
Troca
amor por tesão.
Disfarce
desvendado
mostra
a vil figura.
Parecia
apaixonado,
era
apenas frescura.
Afirma-se
superior
e a
morrer de pé.
Tão
cego o estupor
cínico,
o jacaré.
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